Cotidiano

Ontem fui assistir ao Dexter antes de dormir. Bom, muito bom. Antes vi os dois episódios de Two and a Half Men sem o Charlie. O primeiro foi meio sem graça – ficar fazendo piada em velório é sempre uma questão de mau gosto. Ainda mais quando a gente vê um negócio muito inverossímil: mulheres falando sobre a vida sexual numa ocasião dessas. O Kutcher manda mais ou menos, é muito narcisista. Quem salva a série é o Jon Cryer. O segundo episódio é bem mais engraçado, o roteiro mais redondinho. O bilionário da internet começa a pegar o jeito, então acho que a série se salvará. Ainda mais porque até agora a nova temporada foi um sucesso de público. Mas tenho dúvidas reais se continuará assim. De qualquer maneira, o programa do Charlie Sheen também está batendo recordes de audiência. Então, era uma da manhã e os gatos já estavam meio chatinhos, porque queriam dormir e a televisão fazia barulho. Mas eu estava meio sem sono e fui acabar de reler o “Divórcio em Buda”. Engraçado que quando eu leio esse título sempre me lembro de Buda, o filho do rei Sudodana. Mas não, Buda é a cidade mesmo. Sándor Márai escreve muito. Ainda meio sem sono, fui trabalhar nuns retoques em “Moenda de silêncios”, que eu e Cagiano publicaremos ano que vem. Quando comecei a cochilar, uma briga de gatos na rua me despertou.

Dia 04 de outubro, terça-feira, lançamento de “sol entre noites” na Livraria da Vila, na Alameda Lorena, 1731. Começa às 19 horas.

Quadro de Aldemir Martins - tenho três gatos iguaizinhos.